
Eis, o povo que canta a Liberdade,
gritanto aos sete ventos,
triunfante, o valor dessa verdade!
Eis, o povo que de amarras se livrou,
fugingo ao passado degredado!
E, de cravo ao peito triunfou
altivo, sereno, calado.
Eis, o povo liberto,
que com tanta liberdade,
a pouco e pouco, destroçou
os próprios filhos que criou!
Eis, o povo contente,
radiante de proeza tal,
mas não vê que vive de saudade
e ser tremendo o seu mal!...
Eis, o povo,
que nada viu e nada sente,
pois, muito simplesmente,
vegeta apenas, com tanta liberdade!...
Sem comentários:
Enviar um comentário